Teatro Infantil e Adolescentes
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A ARCA DE NOÉ
Personagens: Narrador, Deus, Noé, esposa, 3 filhos e três noras, um corvo, uma pomba e um arco-íris. As demais crianças farão o papel dos outros animais (sempre em pares), caracterizadas com máscaras tipificando os animais.
Narrador: Esta é a história de Noé. Deus olhou par
a o mundo e viu que estava cheio de pecado, pois t
odas as pessoas só faziam coisas más. Para Deus todas as pessoas eram más, e havia violência por toda parte.
Mas Noé era um homem direito e sempre obedecia a Deus.
Deus disse a Noé:
Deus: Noé, eu resolvi acabar com todos os seres humanos. Eu os destruirei completamente e destruirei também a terra, pois está cheia de violência.
Pegue madeira boa e construa para você uma gran
de barca. Vou mandar um dilúvio para cobrir a terra, a fim de destruir tudo o que tem vida; tudo o que há na terra morrerá.
Mas com você eu vou fazer uma aliança. Portanto, entre na barca e leve com você a sua mulher, os seus filhos e as suas noras.
Também leve para dentro da barca um macho e uma fêmea de todas as espécies de aves, de todas as espécies de animais e de todas as espécies de seres que se arrastam pelo chão, a fim de conservá-los vivos.
Ajunte e leve todo tipo de comida para que você e os
animais tenham o que comer.
Narrador: E Noé fez tudo conforme Deus havia mandado. Depois o SENHOR Deus disse a Noé: Deus: Entre na barca, você e toda a sua família. Leve junto com você sete casais de cada espécie de animal puro e um casal de cada espécie de animal impuro. Leve também sete casais de cada espécie de ave para que se conservem as espécies que existem na terra. Pois daqui a sete dias eu vou fazer chover durante quarenta dias e quarenta noites. Assim vou acabar com todos os seres vivos que criei.
Narrador:
Noé, obediente, entrou na barca com sua família e
com todos os animais, de dois em dois. Aí o SENHOR fechou a porta da barca.
Sete dias depois, as águas do dilúvio começaram a cobrir a terra. A água subiu e levantou a barca, e ela começou a boiar. A água foi subindo, e a barca continuou a boiar. A água subiu tanto, que cobriu todas as montanhas mais altas da terra. E depois ainda subiu mais sete metros. E caiu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. Somente Noé e os que estavam com ele na barca ficaram vivos. Os outros homens, que não gostavam de Deus, foram totalmente destruídos!
Cento e cinqüenta dias depois, Deus fez com que parasse de chover, e a água foi baixando pouco a pouco.
Então, a barca parou sobre uma montanha e Noé abriu a janela que havia feito na barca e soltou um corvo, que ficou voando de um lado para outro, esperando que a terra secasse.
Depois Noé soltou uma pomba a fim de ver se a terra já estava seca; mas a pomba não achou lugar para pousar porque a terra ainda estava toda coberta de água. Aí Noé estendeu a mão, pegou a pomba e a pôs dentro da barca.
Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba de novo.
Ela voltou trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que a água havia baixado.
E ele esperou mais sete dias e de novo soltou a pomba, e dessa vez ela não voltou.
Noé, então, tirou a cobertura da barca e viu que a terra estava secando.
Aí Deus disse a Noé:
Deus: Saia da barca junto com a sua mulher, os seus filhos e as suas noras. Faça sair também todos os animais que estão com você.
Narrador: Assim Noé e a sua mulher saíram da barca, junto
com os seus filhos e as suas noras e também saíram t
odos os animais e as aves.
Noé construiu um altar para oferecer sacrifícios ao SENHOR. O cheiro dos sacrifícios agradou ao SENHOR, e ele pensou assim:
Deus: “Nunca mais vou amaldiçoar a terra por causa da raça humana, pois eu sei que desde a sua juventude as pessoas só pensam em coisas más. Também nunca mais destruirei todos os seres vivos, como fiz desta vez. Enquanto o mundo existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.”
Narrador: Deus também disse a Noé e aos seus filhos:
Deus: Eu faço a seguinte aliança com vocês: prometo que nunca mais os seres vivos serão destruídos por um dilúvio. E nunca mais haverá outro dilúvio para destruir a terra.
Como sinal desta aliança que estou fazendo para sempre com vocês e com todos os animais, vou colocar o meu arco nas nuvens. Quando o arco-íris aparecer nas nuvens, eu o verei e lembrarei da aliança que fiz para sempre com todos os seres vivos que há no mundo.
Narrador: E Deus abençoou Noé e os seus filhos, dizendo o seguinte:
Deus: Tenham muitos filhos, e que os seus descendentes se espalhem p
or toda a terra!
(crianças saem, se espalhando em todas as direções, alegres e saltitantes
A CONSCIÊNCIA DE SARINHA
Personagens: Mãe, Sarinha, Tales, Consciência, Narrador
Ato I
Entra mamãe com olhar alegre, Sarinha pergunta:
Sarinha- Mamãe, o que é isso que você tem na mão?
Mamãe- É um relógio muito bonito e caro que seu pai me deu de presente de aniversário.
Sarinha- Eu posso ver?
Mamãe- Pode sim, mas na minha mão.Depois, nada de mexer nele de novo.
Sarinha- Tá bom, mamãe, pode deixar.
(Mamãe deixa a caixa com o relógio sobre um móvel e sai. Entra Tales, o irmão de Sarinha. Enquanto Tales desamarra o tênis, Sarinha abre a caixa, retira o relógio e o mostra para Tales).
Sarinha- Tales, você já viu o relógio novo de mamãe?
Tales – O que tem ele de mais?
Sarinha- Ele é o relógio mais bonito que já vi, e a mamãe falou que ele é muito caro também.
Tales- E daí, é só um relógio de mulher. Eu vou é tomar meu banho.
Sarinha- Não sei porque os homens são tão insensíveis... A mamãe pediu pra eu não mexer mais no relógio... hum! Ele é muito bonito mesmo. Acho que ela não vai ficar sabendo, se eu colocá-lo só um pouquinho no meu braço... Ops!!
(O relógio cai do braço de Sarinha e ela, com medo, começa chorar enquanto apanha o relógio e constata que ele parou de funcionar com a queda.)
Sarinha:- Oh! Meu Deus! Tomara que minha mãe não resolva usar este relógio tão cedo. (Fala limpando as lagrimas, enquanto recoloca o relógio na caixa e sai.)
Algum tempo depois, entra mamãe, pronta para sair e grita para Sarinha:
Mamãe- Sarinha, vou me encontrar com seu pai no escritório, e de lá vamos jantar juntos. Avise ao Tales quando ele chegar da escola.
Hummmm! Vou usar o lindo relógio que ganhei...
(Percebe o relógio quebrado)
Mamãe:- O que isso? Quem quebrou meu relógio?.. Sarinha! Venha já aqui!
Sarinha- O que foi mamãe? (Pergunta cinicamente)
Mamãe- O que foi? O que foi, digo eu, mocinha. O que aconteceu com meu relógio?
Sarinha- Eu não sei, mamãe, eu deixei onde estava.
Mamãe- Tem certeza, menina?
Sarinha- Claro que tenho, aliás porque não pergunta ao Tales? Tenho quase certeza de que foi ele, aquele menino é tirano, vive mexendo nas coisas!
Mamãe- Bem, se não foi você, só pode ter sido o Tales mesmo. Ele vai ter o castigo que merece e vai aprender a não mexer no que não lhe pertence. Filha, desculpe por eu ter te acusado injustamente!
Sarinha- Que nada, mãe, tudo bem. Posso ir?
Mamãe- Pode sim.
(Sarinha sai e mamãe fala desconfiada) Hum! Eu acho que não foi o Tales, ele não seria capaz disso. Mas Sarinha sim, ela ficou fascinada com o relógio. Vou esperar, tenho certeza de que amanhã ela vai querer me dizer alguma coisa. (Sai)
ATO II
Sarinha entra, bocejando e caminhando lentamente)
Sarinha - Ai, meu Deus... Já é tarde, eu não consigo pegar no sono. Acho que vou beber água... Não estou conseguindo dormir, estou sem sono, deve ser o calor...(fica pensativa) O que será que a mamãe fez com o Tales?...Bem, seja lá o que for ele agüenta bem, afinal ele é homem!
(Entra a consciência vestindo trajes escuros)
Consciência- Oi Sarinha, tá difícil dormir?
Sarinha- Ai meu Deus! Quem é você? (copo caindo)
Consciência- Calma, não se assuste, não vou te fazer mal, calma, calma...
Sarinha- O que você quer?
Consciência- Bom, primeiro vou te dizer quem sou. Sou a sua consciência.
Sarinha- Minha o quê?
Consciência- Consciência! Cons-ci-ên-cia!
Sarinha- O que é uma consciência?
Consciência- Consciência é aquela voz que avisa lá dentro de você, quando você faz alguma coisa errada, quando você engana alguém. É aquela voz baixinha, mas muito forte, que te incomoda e não te deixa dormir.
Sarinha- Ah! Então é você que não está me deixando dormir?
Consciência- Sim, mas por enquanto, só até você me ajudar.
Sarinha- Te ajudar? Você está doente?
Consciência- Mais ou menos, mas está vendo como eu fiquei? Esta roupa horrível, suja, escura...
Sarinha- Por que você ficou assim?
Consciência- Porque sou sua consciência e você fez uma coisa errada e muito feia. Sarinha, cada vez que você faz alguma coisa errada, eu fico assim, tão feia quanto aquilo que você fez. Por isso eu tiro seu sono e incomodo seus pensamentos até você consertar tudo o que fez de errado. Então eu fico bonita e limpinha de novo, e você pode dormir tranqüila novamente.
Sarinha- Mas o que eu fiz não dá pra mudar, o relógio já está quebrado.
Consciência- Não estou falando do relógio e sim da mentira que contou a sua mãe e fez uma acusação mentirosa. Sendo desobediente e covarde, ao mesmo tempo. E isso é muito feio!
Sarinha - O devo fazer? (Pergunta de cabeça baixa)
Consciência- Conte a verdade a sua mãe e peça perdão ao seu irmão.
Sarinha- Tá bem, sei que ela vai me castigar, mas eu mereço, (Respira fundo e chama)
Mamãe!!
(A consciência fica assistindo a cena, de lado)
ATO III
Mamãe- O que foi filha? Não está dormindo?
Sarinha- Eu não conseguia dormir porque minha consciência me tirou o sono e incomodou meus pensamentos.
Mamãe- Você fez algo de errado?
Sarinha- Bem...é...quer dizer...fiz sim. O relógio que papai te deu, fui eu quem o quebrou. Eu tirei ele da caixa, coloquei no braço e ele caiu. Quando o apanhei, percebi que ele havia estragado com a queda.
Mamãe- E porque você mentiu pra mim? (Séria)
Sarinha- Por que tive medo.
Mamãe- Sarinha, quando foi que te dei motivos para ter medo de mim? Filha, os pais esperam que os filhos os respeitem e os amem. Saber que você tem medo de mim me entristece muito. Pais e filhos precisam ser amigos e confiar uns nos outros. E, é claro, eu lhe chamaria à atenção pela sua desobediência, mas isso seria inevitável, você errou e precisa aprender a responder pelos seus erros. Só assim terá a sua consciência limpa.
Sarinha - É, agora eu sei...(Fala olhando para a consciência. Esta sorri e pisca para Sarinha, enquanto vai tirando os trajes escuros, deixando surgir a roupa branca que está por baixo).
Sarinha- Mamãe, ainda podemos ser amigas?
Mamãe - Claro filha, se você quiser.
Sarinha- Então me perdoe, mesmo que me castigue, me perdoe.
Mamãe- As pessoas devem ser castigadas para aprenderem as lições, e você já aprendeu a sua, e claro que te perdôo, senão,que tipo de mãe eu seria?
Sarinha- Eu tenho que falar com o Tales! Será que ele também vai me perdoar?
Mamãe- Ele não sabe nada sobre esta história, querida. Eu também tenho uma consciência, e ela me avisou que Tales não era culpado. Se eu o tivesse castigado, minha consciência iria me incomodar muito. Agora vamos tomar um copo de leite e depois vamos dormir tranqüilas.
Saem as duas. Fica a consciência e fala às crianças presentes sobre suas próprias consciências:
Narrador:
Amados irmãos: A palavra de Deus nos diz, em 1 João 5:18, o seguinte:
“ Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca”.
Quando temos um verdadeiro encontro com Cristo, o Espírito Santo passa a habitar em nós. E é ele quem nos conscientiza do pecado. É o que podemos chamar de CONSCIÊNCIA.
Na história que vimos hoje, Sarinha desobedeceu a uma ordem de sua mãe, mexendo no relógio. E, quando percebeu que havia quebrado o relógio, tratou de mentir, colocando a culpa em seu inocente irmão Tales.
Todavia, vimos também que sua consciência a inquietou, tirando-lhe o sono e fazendo com que Sarinha se arrependesse e contasse a verdade à sua mamãe, pedindo-lhe perdão pelo que fizera.
Portanto, consciência é o próprio Espírito Santo de Deus, que habita em nós, que nos revela, na hora em que estamos cometendo algum pecado ou alguma injustiça contra alguém, que o que estamos fazendo não é certo e, além do mais, desagrada a Deus!
Devemos sempre ter em mente que a Palavra de Deus nos diz, em Mateus 5:37 “ Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.
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